Os genocídios contemporâneos
Genocídio. Você disse genocídio?
Buscamos defender a vida humana inocente. Isso concerne obviamente aos genocídios contemporâneos seguintes:
o genocídio dos abortos instrumentais ou químicos (oficialmente mais de 10 milhões de crianças exterminadas desde 1974 na França), incluindo os abortos eugênicos escondidos sob a sigla ITG (interrupção «terapêutica» de gravidez),
o genocídio dos abortos provocados pela «contracepção» química (probavelmente mais de 10 milhões de vítimas adicionais no mesmo período),
o genocídio eugênico dos idosos e dos deficientes pela eutanásia, que é praticada há muito tempo na França por um corpo médico e paramédico corrompido, e que a máfia no poder na França quer legalizar, para evitar que os assassinos possam ser perseguidos.
A denominação de «genocídio» é um neologismo recente (1943). Ele faz obviamente referência aos genocídios dos judeus, dos eslavos, das raças ditas inferiores, implementados pelo regime eugênico alemão entre 1933 e 1945.
No Código Penal francês, sob a influência de Badinter em 1994, o genocídio é definido assim: Artigo 211-1 Modificado pela Lei n°2004-800 de 6 de agosto 2004 - art. 28 () JORF 7 agosto 2004 |
A ONU, na Convenção para a prevenção e a repressão do crime de genocídio de 09/12/1948, art.2, e o Estatuto de Roma da Corte Penal Internacional de 1998, art.6, define assim o (crime de) genocídio: |
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Constitui um genocídio o fato, em execução de um plano concertado tendente à destruição total ou parcial de um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, ou de um grupo determinado a partir de qualquer outro critério arbitrário, de cometer ou fazer cometer, contra membros desse grupo, um dos atos seguintes:
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qualquer um dos atos abaixo cometidos com a intenção de destruir, em todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, como tal:
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A dificuldade no quadro francês é poder demonstrar juridicamente a juízes, hoje cheios de preconceitos esquerdistas, que se trata de um plano concertado, intencional, mas os pontos a, b, c e d estão bem presentes.
Para a ONU, é mais complicado, pois a ONU promove o eugênismo, notadamente favorecendo o genocídio do aborto e da despopulação (FNUAP, UNICEF, etc.); então, sua definição restringe as vítimas a um «grupo nacional, étnico, racial ou religioso», o que lhe permite não ser perseguida pelo aborto e a despopulação que promove em todos os lugares entre os pobres. Ao contrário do falecido Papa Francisco, não apoiamos a ideia de um governo mundial onusiano. Apesar disso, há na ONU uma diversidade de agências e de pessoas mais ou menos corrompidas, que produzem às vezes informações dignas de confiança.
Para nós, o genocídio abrange também a tentativa de extermínio de uma população em função de sua idade ou de seu status social.
O genocídio de Gaza
A defesa da vida humana inocente concerne também aos genocídios mais clássicos: assim os palestinos de Gaza vivem há muitos anos um genocídio e uma limpeza étnica (bloqueio econômico, fome organizada, deslocamentos forçados, massacres dos civis, mulheres e crianças incluídas, destruição dos hospitais e infraestruturas, utilização de armas de destruição em massa, etc.), perpetrados deliberadamente pelo estado israelense, o qual é habitual desde 1947 de táticas brutais e terroristas. Esse genocídio retomou uma grande amplitude após o ataque palestino de 7 de outubro de 2023, que teria matado 1.200 israelenses; na realidade, desses 1200, cerca de 400 eram militares israelenses, e cerca de 800 eram civis, a maioria dos quais foi morta por soldados israelenses1, em aplicação do protocolo Aníbal.
A reação do estado de Israel foi, como de costume, desproporcional: sobre a zona urbana densamente povoada de Gaza, Israel utilizou bombas ao fósforo branco (proibido) e bombas de uma tonelada ou mais (série Mark 84, das quais 14.000 exemplares foram entregues pelos EUA a Israel em 2023-2024); não são armas que permitem visar um adversário armado, mas uma única bomba mata todos os civis, mulheres e crianças incluídas, em um raio de 300 metros. De 7 de outubro de 2023 a 6 de novembro de 2024 (1 ano), 85.000 toneladas de bombas foram lançadas sobre Gaza, mais que o conjunto da Segunda Guerra Mundial. Em outubro de 2025, para vingar 1200 mortos israelenses, as vítimas palestinas das represálias israelenses podem ser estimadas em 67.000 mortos e 170.000 feridos2, sem contar os mortos indiretos (desnutrição, doentes não atendidos, intoxicações devidas à água e ao envenenamento pelas bombas). Do lado israelense, reconhece-se 200.000 vítimas do lado palestino (mortos ou feridos)3. Entre os mortos, pelo menos 83% são civis4. Essa desproporção resulta de uma tática terrorista deliberada que utilizam os israelenses há anos: para matar um alvo militar potencial, todo o edifício é destruído com seus habitantes, que se desqualificam tratando-os de «escudo humano», em resumo, eles não tinham mais que não estar lá! Ouve-se até parlamentares israelenses dizerem que bebês palestinos são terroristas desde o nascimento5.
Em uma menor escala, os nazistas haviam bombardeado Londres (18.300 toneladas de bombas), os Aliados o fizeram sobre cidades alemãs como Hamburgo (8.500 toneladas de bombas) Dresde (3.900 toneladas de bombas, incluindo fósforo), sobre cidades da Normandia (6 de junho de 1944: 52.000 vítimas), e sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki (aproximadamente 200.000 vítimas). É criminal e indefensável.
Somos opostos a esses genocídios porque somos cristãos, discípulos de Jesus Cristo; a Lei de Deus opõe-se firmemente aos assassinatos (matar um civil em tempo de guerra é um assassinato, chamado hoje «crime de guerra»). Diante disso, os israelenses contemporâneos, que apoiam em 82% seu governo atual, pretendem que são o povo eleito de Deus e que estão no seu direito.
Entretanto, há, notadamente nos EUA, numerosos cristãos evangélicos que aportam um apoio incondicional ao estado israelense contemporâneo, quaisquer que sejam os horrores que ele cometa. Eles têm atualmente uma forte influência sobre as decisões políticas americanas de apoio e financiamento ao estado de Israel. Isso coloca um enorme problema às igrejas cristãs em seu conjunto, pois essa cumplicidade de genocídio é uma pedra de tropeço para os povos não cristãos, é um insulto a Jesus Cristo, nosso Deus. Pois, hoje, por causa desse lobby cristão sionista e dos neoconservadores (cripto-sionistas), os Estados Unidos financiam6 essas guerras israelenses, fornecem as armas, e são portanto cúmplices dos crimes de guerra de Israel. Trata-se de um gênero de idolatria do estado de Israel.
A heresia sionista
É portanto importante voltar aos erros teológicos que estão na fonte dessa catástrofe, e tratar o sionismo como uma heresia; o genocídio de Gaza é a consequência direta.
O esquecimento do julgamento de Deus contra Israel (divórcio). Em 70 d.C., Jerusalém foi destruída pelos romanos, que, na ocasião massacraram mais de 1 milhão de judeus durante seu cerco (cf. Flávio Josefo). Esse julgamento de Deus foi executado em relação a Israel à seguida de seu rejeição de Jesus Cristo, como Ele havia anunciado em Mateus 21:33-46 [a parábola dos lavradores e sua explicação]; em Mateus 24, com um marcador temporal importante no versículo 34: «Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas essas coisas aconteçam.»; no livro do Apocalipse, que previne desse julgamento de divórcio de Israel, assimilando Jerusalém a uma prostituta e a «Babilônia, a grande», em conformidade com Deuteronômio 30:17-20.
O esquecimento do fim da Antiga Aliança: A Antiga Aliança está portanto terminada desde o ano 70 d.C.: estamos sob o regime da Nova Aliança. O estado israelense, de origem socialista e ateu, não tem nenhum mandato da parte de Deus para eliminar e expulsar os povos vivendo na Palestina. Tanto mais que sua filiação com os judeus do primeiro século é mais que duvidosa. No máximo sua religião (para aqueles que não são ateus) inspira-se na dos fariseus de então. Em consequência, não há mais povo eleito específico.
O esquecimento da Nova Aliança que toma o lugar da Antiga Aliança (teologia da supersessão, validada há séculos). São Paulo explica muito claramente, notadamente em Gálatas 3:16-29 [que se resume assim: «Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa.»], Gálatas 6:15-16, Romanos 9:6-8, etc. Essa teologia é conforme à Palavra de Deus e é portanto sempre válida, apesar de seu abandono por alguns pré-milenaristas tornados sionistas7.
Interpretações anacrônicas de profecias ou de mandatos bíblicos já realizados, que os pré-milenaristas imaginam no futuro (na sequência de ensinamentos defeituosos como os de J.N. Darby, Scofield, etc.), e que justificariam seu apoio ao estado israelense contemporâneo. Entre esses anacronismos:
A promessa de Abraão aplicada ao estado israelense contemporâneo. A verdadeira promessa a Abraão (Gênesis 12:3) é sempre válida, mas concerne agora à descendência de Abraão na fé, que é Jesus, e por extensão ela se perpetua com a Igreja (Gálatas 6:16 já citado). Além disso, mesmo no tempo da Antiga Aliança, essa promessa concernia unicamente à descendência na fé, pois uma parte não negligenciável da descendência genética não herdou essa promessa (Ismael, Esaú, os judeus caídos na idolatria, a maioria dos fariseus, etc.)
A eliminação de Amaleque. Ela foi decidida por Deus durante o Êxodo (Êx. 17:8-16, Deut. 25:17-19) na sequência dos crimes dos amalecitas contra o povo de Deus. Vê-se os efeitos com o caso de Saul e Agague (1 Samuel 15), depois de Hamã e Ester (Ester 7). É mais que provável que a linhagem de Amaleque tenha sido destruída há mais de 2000 anos. Qualificar os palestinos contemporâneos de Amaleque, como faz Netanyahu (que não é Josué), é um anacronismo, tanto mais que um dos grandes crimes de Amaleque8 era atacar os civis, como faz Israel hoje em grande escala, bem mais do que o fizeram os palestinos.
O retorno a Jerusalém, prometido por Deus através de Jeremias (cap.50:19-20) , Ezequiel (cap.40 a 48), Daniel (cap. 9) e outros profetas, já ocorreu na época de Ciro9, antes da chegada de Jesus. Portanto, não está mais atual. Pretender que se trata de evenimentos da época moderna indica incompetência teológica e histórica, ou então desonestidade (ou as duas).
A conquista da terra prometida por Israel, na sequência da libertação da escravidão do Egito, já ocorreu (Josué 21:43-45). Essa conquista era ao mesmo tempo um julgamento de Deus sobre os povos de Canaã10, e o povo de Israel agiu então como executor desse mandato preciso genocidando-os. Agora é do passado revogado. Desde a crucificação, a ressurreição e a ascensão de Jesus Cristo, depois a destruição de Jerusalém, a Antiga Aliança tornou-se caduca, e nenhum pretenso descendente de Abraão pode prevalecer de um direito de povo eleito sobre a terra do Israel antigo.
A reconstrução do templo. O primeiro templo foi construído pelo rei Salomão, e foi destruído em 586 a.C. pelos babilônios. O segundo templo foi reconstruído por Zorobabel, no retorno do exílio em 516 a.C., depois restaurado e ampliado por Herodes I em 19 a.C., depois destruído definitivamente pelos romanos em 70 d.C. Alguns cristãos sionistas11 apoiem na prática os sionistas revisionistas (à Jabotinsky / Netanyahu), que querem reconstruir uma terceira vez esse templo12, para fazer novamente sacrifícios animais! Seria um afronto adicional a Jesus, nosso Rei, cujo sacrifício é totalmente suficiente. Para um cristão, apoiar esse afronto, é renegar Jesus.
O pré-milenarismo (muitas vezes dispensacionalista) torce os textos da Bíblia para fabricar uma visão de um futuro no qual o povo de Israel teria ainda um papel particular; essa teologia levou um grande número de evangélicos a promover o sionismo, sem ter nem mesmo refletido seriamente.
O rejeição da Lei de Deus (heresia antinomista): Paradoxalmente, os cristãos sionistas que esqueceram o fim da Antiga Aliança, são muitas vezes antinomistas, rejeitando a Lei de Deus em bloco, sem levar em conta o fato de que o Novo Testamento a valida, exceto os elementos típicos como os sacrifícios, etc.
Notadamente, Jesus confirmou que os 2 mandamentos gerais constituindo a Lei de Deus são sempre válidos (Mateus 22:38-40), com um detalhe em Mateus 19:18-19: «E Jesus respondeu-lhe: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.»
Os cristãos sionistas violam atualmente essas Leis de Deus apoiando um estado israelense ímpio que, pretendendo ser o herdeiro do povo eleito da Antiga Aliança, comete grandes iniquidades (assassinatos de civis inocentes, roubos e destruições de propriedades alheias e de árvores frutíferas, perversidade do discurso, racismo anti-árabes, etc.), do mesmo ordem que aquelas que os judeus têm sofrido com a Shoah. Aprovam assim o massacre de civis pelas armas e pelo bloqueio, e a tática israelense deliberada de destruir os hospitais, as escolas e os civis, a limpeza étnica, sem nenhum respeito pelas leis da guerra (convenções de Genebra que haviam sido votadas na sequência do genocídio dos judeus).
Em um caso jurídico, uma acusação necessita 2 ou 3 testemunhas (Deut. 19:1513, Heb. 10:28, etc.) para ser válida. Aqui os cristãos sionistas desprezam um povo oprimido e aprovam sua opressão, apesar da evidência da opressão confirmada pelas testemunhas cristãs locais, que eles deveriam considerar como seus irmãos. No entanto tais crimes deveriam ser levados em conta para restaurar a justiça – e em um primeiro tempo para fazer cessar o financiamento das armas pelos EUA; e há aqui muito mais que 2 ou 3 testemunhas, para acusar o estado israelense contemporâneo:
- cf. o apelo ao arrependimento lançado em 2023: «Um apelo ao arrependimento: carta aberta de cristãos palestinos aos líderes e teólogos cristãos do Ocidente», outubro 2023.
- cf. as publicações dos cristãos palestinos, das quais «Being Christian After the Desolation of Gaza (Ser cristão após a desolação de Gaza)» (12/08/2025)14.
- cf. o livro de Jacques Baud, Opération Déluge d’Al-Aqsa – La défaite du vainqueur (Operação Dilúvio de Al-Aqsa – A derrota do vencedor), 202415.
Quando se reprova esses elementos aos cristãos sionistas, obtém-se muitas vezes o silêncio rádio, ou uma fim de não receber, com ou sem os problemas seguintes:
A arrogância interpretativa: As questões de escatologia eram geralmente consideradas como secundárias, mas não é na verdade o caso para os cristãos «sionistas»; em vez de explicar com sabedoria que as interpretações bíblicas no domínio da escatologia são delicadas e às vezes incertas, afirmam com arrogância que sua interpretação é a única boa, apesar de sua absurdidade. Resultado: o que parecia secundário engendra hoje guerras e um genocídio…
A retomada do narrativo israelense mentiroso: Os cristãos que persistem no sionismo decidem então não buscar a verdade e acreditar e propagar as mentiras oficiais (positivas ou por omissão) dos governos israelenses, e de apoiar incondicionalmente seus atos. Um exemplo típico dessa servilidade pode ser lido no site da ICEJ16. Eles decidiram portanto:
Considerar o ataque palestino de 7 de outubro de 2023 como «o» início do conflito, repetindo as mentiras israelenses sobre os estupros, por exemplo, e censurando o fato de que número de mortos civis israelenses são devidos ao exército israelense (segundo a diretiva Hannibal); e sobretudo «esquecendo» que 7 de outubro não é mais que um evento em uma longa sucessão de iniquidades que têm começado em 1947, com a intrusão de colonos leste-europeus na Palestina, sem nenhum respeito pelas populações locais, que eles despossuíram, expulsaram, massacraram. É portanto lógico que essas populações maltratadas não aceitem sua situação e resistam, assim como a França dos anos 1940 viu a emergência de resistências armadas contra o ocupante nazista; e como na maioria dos movimentos de resistência armada, o terrorismo é uma tentação.
Retomar sem espírito crítico a propaganda israelense, notadamente em sua re-escrita da história que omite recordar as agressões israelenses (a Nakba17 de 1947, etc.), a vontade israelense deliberada de limpeza étnica e o aspecto desproporcional de suas represálias que não tem nenhum miramento pelos civis.
Ignorar, minimizar ou negar a realidade do genocídio de Gaza e da fome que lá é organizada pelo estado israelense atual há anos. Tudo isso apoiando o governo israelense que foi no entanto muito claro sobre suas intenções genocidas18. Os cristãos sionistas continuam no entanto negando o elemento intencional, falam de «o exército mais moral do mundo», de sua bondade prevenindo os civis que eles devem sumir antes do bombardeio, sem outra prova que o discurso de Netanyahu e dos seus. Eles nos pedem ter uma «claridade moral», a de aceitar a violação da lei moral de Deus. Eles nos reprovam também ignorar os outros genocídios em curso (Congo, etc.), sem ver que em tanto que cristãos, estamos coletivamente implicados em Gaza, por causa dos cristãos «sionistas» que estão do lado do poder.
Acusar as vítimas principais do conflito, os árabes, notadamente os palestinos. Eles seguem nisso o narrativo de Netanyahu: nunca responder dos crimes de Israel, mas sistematicamente acusar o «Hamas» de terrorismo, mesmo mentindo efrontadamente, «esquecendo» oportunamente que o Hamas foi financiado pelo estado israelense, para impedir o Fatah de criar um estado palestino19.
Alguns vão até encorajar o estado de Israel a continuar em seus crimes e suas guerras, contra os palestinos, os iranianos, os libaneses, os sírios, os iraquianos, e de uma maneira geral todos os seus vizinhos. Eles instrumentalizam para isso textos bíblicos, notadamente do Antigo Testamento, fora de seu contexto (por exemplo eles assimilam os gazenses e o Irã a Amaleque, o que é aberrante, tanto mais que é uma inversão acusatória, pois o que caracterizava Amaleque se aplica ao estado israelense contemporâneo: seu caráter arrogante, cruel e guerreiro, irrespeitoso dos civis inocentes). Notemos que entre esses belicistas em cátedra, há falsos-profetas comprovados, tais como (entre os mais recentes) Hal Lindsey20, Edgar Whisenant21, Grant Jeffrey22, John Hagee23, etc.24 que profetizaram várias vezes no passado coisas que não aconteceram; é assim que se identifica os «falsos profetas» e a Lei de Deus é muito severa com eles25 (cf. Deut. 18:22); mas os «cristãos» sionistas parecem se acreditar acima da Lei de Deus, e falsos profetas como John Hagee continuam a encorajar Trump a guerrear por Israel. Jesus nos preveniu contra esses falsos profetas, que são lobos disfarçados de ovelhas, e cujo fruto é mau; é aliás a isso que se os reconhece (cf. Mat. 7:15-20).
Eles só veem o crescente antissemitismo em todo o mundo, sem perceber que isso é uma consequência previsível do comportamento bárbaro do atual Estado de Israel.
Eles tentam fazer confundir o anti-sionismo e o antissemitismo. Assim todo oponente à política do estado israelense contemporâneo se encontra acusado de antissemitismo! Nesse regime, os apóstolos Paulo e João, os pais da Igreja, os santos dos séculos passados, a maioria dos cristãos pelo mundo, e uma boa parte dos judeus, seriam sujos antissemitas! Isso não tem sentido. Uma grande parte dos políticos da direita francesa entretém essa confusão. Eles estão comprometidos pelo dinheiro, ou é simples vassalagem EUA?
Eles fingem ignorar as últimas tomadas de posição do falecido Charlie Kirk, continuando a considerá-lo como um cristão sionista, enquanto ele rompia com os sionistas por causa das pressões que eles lhe faziam sofrer, notadamente para impedir sua liberdade de expressão a propósito dos assuntos do Irã e de Gaza (o que tem provavelmente provocado seu assassinato)26. Ele havia assim recusado desde o verão de 2025 o convite e o dinheiro de Netanyahu que lhe propunha 150 milhões de dólares para a sua organização (Turning Point USA).
Eles desprezamnossos irmãos do Oriente Médio e ignoram suas requisições27 e suas publicações, das quais uma das mais visíveis é «Being Christian After the Desolation of Gaza (Ser cristão após a desolação de Gaza)» (12/08/2025); eles preferem organizar reuniões de oração por Israel unicamente, ignorando o massacre dos civis palestinos (por «claridade moral»)!
A condenação do pré-milenarismo
Tudo isso mostra que as questões de escatologia são na realidade muito importantes. Já o tínhamos visto com a escatologia marxista, que devia seu sucesso à sua promessa de um futuro radiante, o que lhe assegurou uma grande influência junto aos povos descristianizados durante quase um século.
É a verdade que nos torna livres. Agora é preciso romper com essa teologia pré-milenarista errônea; na hora das comunicações instantâneas, o mundo inteiro vê as consequências nefastas, pode-se realmente qualificá-la de heresia. São Paulo já havia falado disso a propósito dos judaizantes (Gal.2:4-21, 6:12-15) . A maioria dos fiéis ou paroquianos não entende grande coisa dessas questões e se limita a repetir o que os pastores lhes pregam. Há mais de um século que estes últimos foram deformados durante a sua formação, e é um grande esforço questionar o que aprendemos.
Participam desse sionismo «cristão» numerosas organizações, mais ou menos financiadas por Israel28. A organização Focus on The Family, fundada pelo Dr Dobson, e agora implicada com a administração Trump, continua a apoiar incondicionalmente Israel29. O mesmo ocorre com o falso-profeta John Hagee e sua organização CUFI (Christians United for Israel), e de muitas outras, que constituem de fato a maior parte dos lobbys pró-Israel nos Estados Unidos (há mais sionistas cristãos que sionistas judeus), e apoiaram guerras injustas contrárias ao interesse dos EUA e que mataram centenas de milhares de civis30. Essas guerras geraram obviamente em retorno terrorismo e suscitam agora uma oposição crescente dos cristãos ao sionismo.
A mudança está em curso
Felizmente, desde os anos 1990, o dispensacionalismo está em perda de velocidade nas escolas bíblicas (que formam os pastores), seus ensinadores estão desaparecendo, depois que sua teologia foi inteiramente refutada, sem resposta inteligente da sua parte31 e depois do ridículo causado pelas predições pseudo-bíblicas que não se realizaram; mas resta uma versão de baixo nível dessa heresia (que inspirou a série de TV Deixados Para Trás (Left Behind)32) que se difundiu de 1995 a 2016 e que começa apenas agora a perder influência.
O sionismo perde portanto sua influência entre as jovens gerações nos EUA33 : eles veem todos os dias na Internet e nas redes sociais a realidade do genocídio de Gaza, e começam a pensar que um cristão não pode, sem se renegar, apoiar as iniquidades orquestradas pelo estado israelense atual e financiadas pelo contribuinte americano. Uma sondagem foi publicada a esse respeito em 8 de abril de 2025:
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Uma leve maioria de americanos (53%) exprimem agora uma opinião bastante ou muito desfavorável em relação a Israel. Isso representa uma aumento de 11 pontos das opiniões desfavoráveis desde março 2022, data na qual colocamos essa pergunta pela última vez. A proporção de adultos americanos que exprimem opiniões muito desfavoráveis em relação a Israel praticamente dobrou durante esse período, passando de 10% em 2022 para 19% em 2025. |
Esse movimento de rejeição do sionismo e de suas consequências por os EUA é retardado pelo fato de que muitos hesitam em abandonar o sionismo, porque certas partes da esquerda e da extrema esquerda se engajaram para a defesa dos palestinos. Deveríamos ao contrário nos alegrar que as facções esquerdistas estejam por uma vez opostas a um genocídio!
Um certo número de líderes e influenciadores cristãos começou essa démarche, sem sempre questionar seu pré-milenarismo (mas é preciso tempo para desaprender o que se aprendeu na escola!): Chuck Baldwin, Charlie Kirk, Candace Owens, Tucker Carlson, Max Blumenthal, O Dark Web Evangélico, Eschatology Matters, The Spirit of Prophecy, Law of Liberty, etc.
Os líderes sionistas cristãos envelhecidos se preocupam, os caluniam tratando-os de antissemitas, e se obstinam em sua vontade de guerra contra os palestinos, o Irã, o Líbano, a Síria, etc. Sua obstinação arrisca custar-lhes muito caro quando a arrogância e a estratégia defeituosa de Israel encontrarem o muro da realidade: Deus intervém na História e Ele já começou a mudar os equilíbrios do mundo:
O Ocidente (América do Norte + Europa ocidental) sofre as consequências de sua descristianização: despovoamento, miséria, totalitarismo, perda de influência, tecnologias militares envelhecidas, dívidas.
A Eurásia, vacinada contra o marxismo, volta suavemente ao cristianismo e recebe as bênçãos: desenvolvimento, tecnologias militares avançadas, riqueza crescente, influência, capital.
O «Sul Global» segue a Eurásia.
Se Israel tivesse a ideia louca de atacar novamente o Irã, poderia sofrer 1 000 bilhões de dólares americanos adicionais de danos em alguns dias (o dobro da guerra dos 12 dias), e poderia pela mesma ocasião se encontrar em situação de fraqueza e desaparecer.
Como agir?
Orar:
Para que os Estados Unidos cessem de alimentar guerras iníquas e genocídios,
Para que os cristãos abandonem a heresia sionista,
Para que a paz se instale duravelmente no Oriente Médio,
Para que os povos ocidentais voltem a Deus, reencontrem uma cultura de vida e renunciem a seus genocídios (abortos, etc.)
Estudar aqueles que destruíram a teologia dispensacionalista e propagar sua visão do mundo cristã, otimista e construtiva (cf. documentos de referência abaixo).
Thierry LEFEVRE
Documentos de referência:
Vídeo A Falsa Doutrina do Sionismo Cristão Está Começando a Desabar – 27/07/25, Past. Baldwin
Vídeo Gaza É um Holocausto - 3 set. 2025, Past. Baldwin
Vídeo As fronteiras da impostura - Israel, um Estado sem legitimidade reconhecida,
Jacques Baud, 07/11/2025. Nesse extrato, Jacques Baud volta sobre a criação de Israel
e desmonta os relatos oficiais que rodeiam a legalidade de seu
território. Ele lembra que as Nações Unidas nunca concederam
um único metro quadrado a Israel, e que a maioria das resoluções
votadas contra esse Estado nunca foram aplicadas. Através
de uma análise histórica e geopolítica precisa, ele expõe como
a força substituiu o direito, e como um Estado sem fronteiras
definidas pôde se impor graças ao silêncio ocidental. Esse extrato aborda também :
• As resoluções da ONU violadas por Israel desde 1948.
• A ausência de legitimidade territorial do Estado de Israel.
• O papel dos sionistas revisionistas na conquista armada da Palestina.
• A impunidade de Israel e a complacência do Conselho de Segurança.
Vídeo A Besta do Apocalipse Identificada, Kenneth Gentry, 6 nov. 2025.
Livro Death of the Church Victorious (Morte da Igreja Vitoriosa), Ovid E. Need Jr. 2002, 2004. Esse livro traça, com a ajuda de uma documentação abundante, as origens e a evolução moderna do «sionismo protestante» e da teologia dispensacionalista, isto é, a ideia de que Deus age de diferentes maneiras em diferentes épocas, desde suas origens no final do século XVIII até o final do século XX. As ideias novas e únicas apresentadas nessa época eram consideradas não ortodoxas, até heréticas. Mas por sua devoção e seu trabalho persistente, homens como John Darby, George Muller, Hudson Taylor e Dwight Moody fizeram passar o cristianismo da vitória à derrota e exaltaram o «sionismo» em detrimento da «Igreja do evangelho». Hoje, é a teologia não dispensacionalista que é considerada não ortodoxa. As conferências de Moody em Northfield, a guerra civil e a publicação da famosa Bíblia de referência de Scofield permitiram ao «sionismo» e ao dispensacionalismo se tornarem doutrinas bíblicas legítimas na América.
Livro The Incredible Scofield and His Book (O Incrível Scofield e Seu Livro), Joseph M. Canfield, 1986. Quase todo mundo conhece a Bíblia de referência Scofield. Mas ninguém antes disso havia redigido um relato detalhado da vida de Cyrus I. Scofield. E no entanto, existe uma quantidade incrível de informações a conhecer sobre esse homem, a tal ponto que toda pessoa interessada de perto ou de longe no sistema dispensacionalista deveria ler esse livro.
É um livro poderoso. As informações são bem documentadas. Quem quer que se procure esse livro e o leia encontrará coisas surpreendentes sobre um homem cujo livro é bem conhecido, mas cuja vida, segundo nós, foi deliberadamente dissimulada em seus aspectos mais importantes para que ela não contradiga seus ensinamentos.
É um dos livros mais poderosos jamais escritos contra o sistema dispensacionalista. É poderoso porque mostra como o livro que contribuiu mais para a promoção desse sistema, a Bíblia de referência Scofield, viu a luz.
Eis um livro que os dispensacionalistas, assim como outros, teriam todo interesse em ler. É poderoso, tão poderoso, ousamos dizer, que se os dispensacionalistas o lessem atentamente, talvez a metade deles se afastasse desse sistema.
Livros The Divorce of Israel (O Divórcio de Israel), Kenneth L. Gentry Jr Th.D. O Divórcio de Israel apresenta uma abordagem «histórico-redentora» do Apocalipse. João apresenta ali um drama judicial no qual Deus divorcia de sua esposa da antiga aliança, Israel, para poder tomar uma nova esposa, «o Israel de Deus» da nova aliança, composta tanto de judeus quanto de gentios.
Assim, o Apocalipse apresenta a transição histórico-redentora de uma importância vital, passando de uma economia da antiga aliança fundada na terra, centrada na etnia e dominada pelo templo, ao cumprimento mundial, panétnico e espiritual da nova aliança. E o faz destacando o julgamento de Deus sobre o Israel geopolítico do primeiro século.
Livro Armageddon Now! The Premillenarian Response to Russia and Israel Since 1917 (Armagedom Agora! A Resposta Pré-milenarista à Rússia e Israel Desde 1917), Dwight Wilson, 1991. Há anos, os autores pré-milenaristas dispensacionalistas predizem que Armagedom é iminente, mas há anos, suas falsas profecias não se realizam. Nessa atualização de sua obra publicada em 1977, Armagedom Agora!, Dwight Wilson examina essas predições concernentes ao Armagedom, em particular aquelas que se aplicam à Rússia desde a revolução russa até hoje. Com o desmantelamento do império soviético, esse livro está mais do que nunca atual.
Livro Before Jerusalem Fell - Dating the Book of Revelation (Antes de Jerusalém Cair - Datação do Livro do Apocalipse), Kenneth L. Gentry Jr Th.D., 1989.
O interesse pelo Apocalipse repousa infelizmente em grande parte sobre uma incompreensão radical da natureza e do objetivo mesmos desse livro. E essa incompreensão se deve em grande parte a uma confusão concernente à data em que foi escrito.
Nessa obra, que retoma a integralidade da tese de doutorado de Gentry no Whitefield Theological Seminary, o autor aborda a questão importante da data de composição do Apocalipse. Essa obra se caracteriza por uma exegese minuciosa dos passagens críticos, um estudo aprofundado da literatura erudita sobre o Apocalipse e uma pesquisa meticulosa nos escritos dos Pais da Igreja primitiva e dos historiadores judeus e romanos.
As provas podem ser tiradas do testemunho do Apocalipse ela mesma e da tradição da Igreja segundo a qual João escreveu o Apocalipse antes da destruição de Jerusalém, que ocorreu em agosto 70 d.C., mais do que em 95-96 d.C., como creem numerosos eruditos. Gentry defende de maneira convincente que a data se situa por volta de 65 ou 66 d.C., após o início da perseguição de Nero e antes da morte do imperador Nero.
A demonstração da data do Apocalipse nessa obra aporta ao leitor não apenas uma resposta a essa questão técnica, mas também numerosas explicações sobre o texto mesmo do Apocalipse. Isso permite ao leitor compreender melhor o significado do Apocalipse.
Livro Days of Vengeance - An Exposition of The Book of Revelation (Dias de Vingança - Uma Exposição do Livro do Apocalipse), David Chilton, 1990. Trata-se muito provavelmente da análise verso por verso a mais completa jamais escrita sobre o livro do Apocalipse. David Chilton atacou-se ao que Calvino e Lutero nem mesmo tentaram. Na linha de sua obra Paradise Restored, Chilton vê a Igreja triunfar até o fim, com a derrota de Satanás durante o retorno de Cristo. O apóstolo João apresenta uma visão de cristãos vitoriosos que superam toda oposição graças à obra de Jesus Cristo. Chilton afirma que durante tempo demais, a Igreja trabalhou sob a ilusão de que o fracasso era seu único papel no mundo. Um comentário atraente, mas não intimidante, tanto para o leigo quanto para o especialista.
Livro Rapture Fever - Why Dispensationalism is Paralyzed (Febre do Arrebatamento - Por Que o Dispensacionalismo está Paralisado), Gary North, 1993. O dispensacionalismo ensinado por C.I. Scofield e Lewis Sperry Chafer não é mais defendido pelos jovens teólogos dispensacionalistas. Apenas um punhado de teólogos, na maioria com mais de 80 anos, continuam a proclamar a antiga fé, com sua separação radical entre o Reino de Deus (era da Igreja) e o reino dos céus (dispensação judaica) e a doutrina segundo a qual o fermento na Bíblia significa sempre o mal. Essa obra mostra por que o antigo dispensacionalismo, com seu viés contra a ação social cristã, não podia satisfazer nem ao teste teológico da verdade nem ao teste cultural da relevância. O antigo dispensacionalismo ainda é pregado em numerosas cátedras, mas nenhum seminário ensina mais a velha fé em sua forma pura. Essa obra explica por quê.
Livro Last Days Madness - Obsession of the Modern Church
(Loucura dos Últimos Dias - Obsessão da Igreja Moderna),
Gary DeMar, 2019. O que você crê sobre o futuro poderia te prejudicar.
Nessa obra de autoridade, Gary DeMar dissipa a névoa
que rodeia os temas da «fim dos tempos» explicando
claramente:
• O significado dos termos «perto», «em breve», e «esta geração»
• O discurso profético de Mateus 24
• O templo reconstruído
• A abominação da desolação
• O homem da iniquidade
• O significado de 666
• O retorno de Jesus
• A figueira maldita
• A desaparecimento do céu e da terra
• O Anticristo e Armagedom
• O Arrebatamento
• A identidade da «misteriosa Babilônia»
• E muito mais...
Esse livro porá à prova suas visões das coisas, renovará seu zelo pela verdade vivente e o encorajará a escapar à paralisia da... a loucura dos últimos dias.
Livro God’s Plan for Victory (Plano de Deus para a Vitória), R.J. Rushdoony, 1977. Toda uma geração de cristãos apegados à vitória, estimulados pela visão vitoriosa posmilenarista de Chalcedon, emergiu para fazer valer o que os Pais puritanos chamavam «os direitos reais de Cristo-Rei» em todos os domínios da vida moderna. No coração dessa geração otimista encontra-se a joia de Rousas John Rushdoony, God's Plan for Victory (publicado originalmente em 1977). O fundador do movimento de reconstrução cristã expôs em termos poderosos e convincentes a visão puritana mais antiga do avanço irreprimível do reino do Cristo pelos seus santos fiéis, utilizando toda a lei de Deus como programa para a vitória terrestre.
Livro ISRAËL ET LA GUERRE MONDIALE DES RELIGIONS : géopolitique et millénarisme (ISRAEL E A GUERRA MUNDIAL DAS RELIGIÕES : geopolítica e milenarismo), Youssef Hindi e Pierre-Antoine Plaquevent, 2024. Não se pode compreender a guerra mundial fragmentada em curso, sem apreender sua natureza messiânica profunda.
Por um processo histórico que esse livro expõe em detalhe, o projeto sionista das origens se transformou em um projeto «escatopolítico» de natureza milenarista, teocrático e supremacista. É esse projeto que guia agora o Estado israelense em suas decisões estratégicas com consequências humanitárias dramáticas.
Do ponto de vista do sionismo messiânico, o retorno do povo judeu à Terra Santa não basta mais. A realização do Grande Israel, passa por guerras de grandes escalas, particularmente a de Gog e Magogue, mas também pela construção do terceiro Templo de Jerusalém e a retomada dos sacrifícios sangrentos em seu seio. Mas para chegar a realizar esse projeto, cujos preparativos já estão muito avançados, os sionistas messiânicos devem tomar o controle integral da explanada das Mesquitas. A operação lançada pelo Hamas em outubro 2023 se chama «Dilúvio de al-Aqsa», precisamente em referência à defesa da mesquita al Aqsa que se encontra na explanada das mesquitas.
Esse livro analisa a trama geopolítica que subjaz aos eventos em curso na Terra Santa. Expõe a genealogia e os objetivos reais da ideologia sionista milenarista e do messianismo ativo. Entre esses, figura a destruição da cristandade e do islã. Destruição que deve preceder o advento dos tempos messiânicos e de um monarca universal suposto reinar sobre o mundo desde Israel.
Somos assim os contemporâneos de um momento geopolítico decisivo e apocalíptico. No sentido próprio, um tempo de destruição e de revelações.
Notas
1. Jacques
Baud, 11 março 2024, em
https://www.youtube.com/watch?v=5tr0QNBy4qM :
«esses 1200 mortos não foram mortos em maioria pelo Hamas mas pelos
soldados?
É um pouquinho a conclusão da coisa. De novo, os jornais como Haretz, Yediot, Aharonot em Israel
etc. fizeram inquéritos muito aprofundados sobre isso; então é preciso
saber que no início o número era de 1400 ; dos 1400, os
israelenses retiraram 200, porque (...) os corpos estavam
tão queimados, no início, acreditaram que eram civis
e depois se deram conta de que eram gente do Hamas. Pode-se
imaginar que não houve só 200 queimados. Houve
certo outros e não é o Hamas que se queimou
a si mesmo. Quando se veem os danos que foram feitos no local,
apercebe-se de que as armas utilizadas explicam esses 200 queimados
do Hamas, mas explicam sem dúvida outras desaparecimentos, e isso
parece muito claro.
E depois entre os 1200, grosso modo, que
restam, você tem grosso modo 400 pessoas que são
combatentes, que são militares, não são civis,
é importante dizer isso também. Os combatentes do Hamas intervieram, e seu objetivo era bem atacar a divisão de Gaza;
então encontraram soldados da divisão de Gaza, e isso
é claro. E portanto é entre os mortos que você tem lá dentro: 400 que são forças de segurança, seja gente que
estava associada à segurança dos kibutz
eles mesmos, seja gente da divisão de Gaza ; e restam portanto
aproximadamente 800 que eles são efetivamente civis. E lá vê-se
que as destruições que foram feitas, e os testemunhos
também, porque não é só na base das destruições
e das fotos depois do golpe que se vê, mas são também as
declarações das pessoas nos mídia israelenses, são
mídia que não receberam absolutamente nenhum eco conosco, e são
as entrevistas dessas vítimas -- aliás proibiram-lhes de falar depois -- porque, quando os primeiros começaram
a contar suas histórias, a censura militar interveio
e disse : vocês não falam mais dessas histórias.
E menciono também um pequeno capítulo sobre a censura militar.
Ela estabeleceu diretivas muito precisas, que proíbem aos
sobreviventes falar do que se passou. Para ser honesto não
se sabe exatamente quantos civis israelenses foram mortos
por gente do Hamas. Não se sabe também quantos civis
israelenses foram mortos pelo exército israelense. Mas a
natureza das armas, a natureza dos combates e os emplacamentos dos
combates mostram que efetivamente, pode-se dizer com uma certa
honestidade que uma maior parte dos mortos dessa jornada
são mortos que são devidos ao exército israelense e não ao
Hamas. O Hamas certamente matou gente e certamente matou
civis, isso é certo, mas a grande maioria provavelmente
não, visto a amplitude dos danos.»
2. Gulf Times 04/10/2025, Gaza death toll surges past 67,000 amid relentless Israeli offensive.
3. TRT Francês, 13/09/2025, Gaza: mais de 200 000 vítimas, Israel ignorou as regras de guerra, admite um ex-chefe de estado-maior. “Mais de 10 % dos 2,2 milhões de habitantes de Gaza foram mortos ou feridos — ou seja mais de 200.000 pessoas”, declarou o general Herzi Halevi, antigo chefe de estado-maior do exército israelense. (…) Os números citados por Halevi são próximos daqueles do ministério palestino da Saúde, muitas vezes contestados pelas autoridades israelenses.
4. Courrier International, O número do dia. A proporção de civis mortos em Gaza é “sem precedente nas guerras modernas”, 22/08/2025. «Desde 7 de outubro de 2023, os civis representaram mais de 80 % das vítimas da guerra levada por Israel no enclave palestino, segundo uma enquête levada por três mídia e baseada em dados classificados do renseignement israelense...»
5. Dois membros Likud da Knesset: Amit Halevi, em julho 2024, durante uma entrevista no canal Kan 11, qualificou de «terroristas» bebês palestinos recém-nascidos, afirmando notadamente que « 300 terroristas nasceram» em referência a nascimentos em um hospital de Gaza. Nissim Vaturi, vice-presidente da Knesset, fez uma declaração similar em fevereiro 2025, afirmando que «todo criança nascida em Gaza é já um terrorista desde o momento de seu nascimento» durante uma intervenção no canal da Knesset.
6. cf. TRT Francês 07/10/2025, Washington investiu mais de 21,7 bilhões de dólares na guerra contra Gaza, segundo um estudo, «Os Estados Unidos, sob as administrações de Joe Biden e Donald Trump, forneceram um apoio militar a Israel elevando-se a 21,7 bilhões de dólares desde o início do conflito em Gaza, segundo um estudo recente publicado pelo projeto Costs of War da Universidade Brown.»
7. Wikipedia
pretende erroneamente que a Igreja Católica rejeitou também o supersessionismo, apoiando-se em uma declaração do Papa
João Paulo II em uma sinagoga de Mainz (17/11/1980)
e de Mons.
Francis Deniau, bispo de Nevers, na emissão
anti-cristã Corpus Christi difundida em 16 e 17/04/2004. Deniau
conta que: «Para voltar à epístola aos Gálatas, um texto da Comissão
Bíblica pontifical sobre o Povo Judeu e suas Santas Escrituras
na Bíblia cristã (2001) conclui uma enquête minuciosa:
"Jamais o Novo Testamento não chama a Igreja "o Novo Israel". Em Gálatas 6,16,
"o Israel de Deus" designa muito provavelmente os judeus que creem em Jesus."»
Torcer as escrituras para seduzir os judeus sobre a base de uma falsa culpabilidade nunca foi honesto! Esses
vãos discursos não mudam em nada a doutrina católica do supersessionismo, que São Paulo ensinou.
8. Amaleque era um povo que atacou o povo de Israel que saía da escravidão do Egito (Êxodo 17:8-16). Não se tratava dos descendentes de Esaú, como pretendem alguns biblistas, certas tradições judaicas, e o ICEJ a seu reboque, pois os amalecitas são citados bem antes do nascimento de Esaú (Gên. 14:7). É na verdade um povo cruel vindo do Leste que estava em caminho para invadir o Egito devastado pelas 10 pragas, nomeado ‘Amu’ pelos egípcios, que oprimiu instaurando sua dinastia de faraós Hicsos (cf. Velikovsky, Ages in Chaos (Idades em Caos), 1952; também citados por Flávio Josefo que reporta Manetão). Os ataques amalecitas sobre o povo de Israel visavam, não os homens armados, mas os civis mais fracos. Deus condenou portanto os amalecitas: «Lembra-te do que te fez Amaleque no caminho, quando saíeis do Egito; como te saiu ao encontro no caminho e te derribou na retaguarda todos os fracos que iam após ti, estando tu cansado e afadigado; e não temeu a Deus. (…) apagarás a memória de Amaleque de debaixo do céu; não te esqueças.» Deut. 25:17-19 e «E disse: Porquanto jurou o Senhor, haverá guerra do Senhor contra Amaleque de geração em geração.» Êxodo 17:16
9. 2 Crônicas 36:22-23, ver também os livros de Esdras e de Neemias.
11. A
reconstrução do «Terceiro Templo» de Jerusalém é um projeto principalmente levado por grupos judeus
ortodoxos, como o Instituto do Templo (Temple
Institute), que prepara objetos cultuais e planos arquitetônicos. No entanto, certos correntes cristãos, em
particular os evangélicos pré-milenaristas dispensacionalistas, veem ali um cumprimento profético
ligado à escatologia bíblica (por exemplo, Ezequiel 40-48 ou 2
Tessalonicenses 2:4). Esses cristãos apoiam muitas vezes o projeto
via financiamentos, campanhas de sensibilização ou parcerias com organizações judaicas, na esperança
de acelerar o retorno do Messias (que eles identificam a Jesus para
os cristãos).
Eis uma lista não exaustiva das principais organizações cristãs implicadas até o momento. Seu
apoiar é muitas vezes discreto para evitar as controvérsias
geopolíticas, e eles se concentram no controle judeu do
Monte do Templo mais do que em uma demolição imediata dos sites
muçulmanos:
Cry for Zion,
International Christian Embassy Jerusalem (ICEJ),
Christians United for Israel (CUFI, com John Hagee), etc.
12. Em https://wrldrels.org/2017/11/24/third-temple-movement/ esse projeto começou, com notadamente uma primeira reconstituição dos sacrifícios animais em Jerusalém na Páscoa 2012.
13. Deut. 19:15: «Uma só testemunha contra ninguém se levantará por qualquer iniquidade ou por qualquer pecado, seja qual for o pecado que pecasse; pela boca de duas ou três testemunhas, se estabelecerá o negócio» e Heb.10:28: «Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas».
14. Being Christian After the Desolation of Gaza (Ser cristão após a desolação de Gaza) (12/08/2025). Como explicar o apoio fervoroso dos cristãos americanos ao ataque mortífero de Israel contra os palestinos de Gaza? Crianças moribundas choram sob os escombros; médicos testemunham as atrocidades; jornalistas e médicos são tomados por alvo por atiradores de elite; especialistas denunciam um genocídio; judeus americanos condenam a limpeza étnica levada por Israel; estudantes manifestantes colocam em perigo sua carreira. No entanto, milhões de americanos que professam sua lealdade a Jesus continuam a defender a desolação de Gaza ou recusam elevá-la contra. Nesses ensaios, você lerá relatos e ouvirá os gritos de cristãos – americanos, latino-americanos, judeus, palestinos – que passaram anos escutando, trabalhando e orando por uma paz durável e equitativa entre os palestinos e seus vizinhos judeus. Seus pontos de vista se forjaram ao longo dos anos passados no terreno, através de encontros prolongados, de conversas difíceis e de experiências pessoais perturbadoras. Você pode estar em desacordo com eles, mas escute-os primeiro e pergunte-se por que tantos partidários cristãos de Israel confundiram o amor do povo judeu com a defesa do apocalipse que Israel desencadeou desde 7 de outubro de 2023. É talvez tarde demais para salvar os milhões de habitantes de Gaza da fome, da amputação, do deslocamento e da morte. É tarde demais para se arrepender de nossa cumplicidade? Tarde demais para salvar nossas próprias almas? Como deveríamos ser cristãos após a desolação de Gaza?
15. Opération Déluge d’Al-Aqsa – La défaite du vainqueur
(Operação Dilúvio de Al-Aqsa – A derrota do vencedor),
2024. Por que a operação «Dilúvio de Al-Aqsa» ocorreu
e quais eram os objetivos do Hamas? O que aconteceu
realmente no terreno, em 7 de outubro? Quais
são as lições a tirar das operações realizadas pelos dois
lados desde cinco meses?
Para responder a essas três
perguntas e a muitas outras, Jacques Baud revisita o conflito
israelo-palestino desde sua origem. Por que ele
ainda não encontrou saída? Quais foram as
estratégias israelenses e palestinas desde 75 anos?
Quais são os impactos desse conflito sobre nossa segurança?
Quais são as opções para Israel e a Palestina nos
próximos anos?
Nesse livro de uma rara
clarividência, Jacques Baud deplora que as decisões
ocidentais entrem em colisão com o direito internacional. A
questão não é saber por quem estamos, mas como
a ordem internacional criada após 1945 deve ser aplicada.
O não respeito desse direito por Israel está provocando
sua perda. Como para qualquer conflito, não é da
emoção que virá a solução, mas de uma análise
objetiva e desapegada, acompanhada de uma mediação
honesta.
16. International Christian Embassy Jerusalem – Nov. Dez. 2025 – Word from Jerusalem (Palavras de Jerusalém) notadamente na página 11 os artigos «Declaração da ICEJ sobre os perigos e defeitos do reconhecimento de um Estado palestino» e «Acusações duvidosas de “genocídio” contra Israel mascaram a verdadeira intenção genocida do Hamas»: esses artigos não fazem mais que recopiando o narrativo israelense, incluindo mentiras flagrantes, sem trazer argumento sério e referenciado.
17. Antes mesmo da proclamação da independência de Israel em maio 1948, 700.000 palestinos fogem ou são expulsos pelas milícias israelenses, e se tornam refugiados nos países vizinhos. Essa «nakba» (catástrofe) é a causa principal da guerra que lançam então os árabes em 14 de maio de 1948.
18. Em 9 de outubro de 2023, Yoav Galland, ministro da Defesa israelense, ordena um cerco completo da faixa de Gaza: «sem eletricidade, sem comida, sem combustível, tudo está fechado» (…) «Combatemos animais humanos e agimos em consequência», citado por Jacques Baud a partir do Times of Israel. Não é a única declaração desse gênero. O ACNUR produziu em 16 de setembro de 2025 um relatório de comissão de inquérito, que afirma que Israel cometeu um genocídio em Gaza, e cita também nas páginas 51 a 54 as declarações de vários outros oficiais (incluindo o primeiro-ministro Netanyahu, o ministro das finanças Smotrich, o presidente Herzog) que demonstram o elemento intencional. A notar nesse relatório: uma das características do genocídio é atacar a fertilidade das vítimas; 4000 embriões palestinos foram destruídos pelo bombardeio israelense do Centro de FIV al-Basma; eles não foram contados nas vítimas...
19. Cf. Libération 11/10/2023, Netanyahu disse que «transferir dinheiro ao Hamas» era a boa estratégia para «contrariar a criação de um Estado palestino»?:
Enquanto o balanço
do ataque do Hamas em Israel, sábado 7 de outubro, não cessa
de se agravar, vocês nos interrogam sobre a autenticidade de uma
citação, abundantemente retomada nesses últimos dias nas redes
sociais e atribuída ao Primeiro-ministro israelense, Benyamin
Netanyahu : «Quem quer que
queira contrariar a criação de um Estado palestino deve apoiar
o reforço do Hamas e transferir dinheiro ao Hamas. Isso
faz parte de nossa estratégia.»
Propos reportados na imprensa nacional, notadamente em um
artigo do diário Haaretz publicado segunda-feira 9 de outubro. Segundo esse último, eles teriam sido mantidos
«durante uma reunião dos membros do Likud [eleitos no Parlamento israelense] em
março 2019».
Esses propos são igualmente evocados, nos mesmos termos, em uma
tribuna publicada em 19 de maio no jornal Maariv
pelo antigo ministro israelense Haïm Ramon, que lhe atribui a
mesma origem: «Eu gostaria de citar Netanyahu ele mesmo que, durante uma reunião a
portas fechadas que ele realizou em 11 de março de 2019 com membros do Likud, declarou : “A transferência do dinheiro faz parte
de uma estratégia visando separar os palestinos de Gaza e da Cisjordânia. Quem quer que se oponha à criação de um Estado
palestino deveria apoiar a transferência de fundos do Qatar para o Hamas, dessa maneira contrariamos a criação de um Estado
palestino.”»
20. Hal Lindsey (com C. C. Carlson), The Late Great Planet Earth (O Tarde Grande Planeta Terra) (Grand Rapids, Michigan: Zondervan, 1970). Nesse best seller, ele sugere que o Cristo retornará entre 1980 e 1988. Hal Lindsey (1929-2024) havia estudado no Dallas Theological Seminary, reduto do dispensacionalismo.
21. Edgar C. Whisenant, 88 Reasons Why the Rapture Will Be in 1988 (88 Razões Por Que o Arrebatamento Será em 1988). Também publicado sob os títulos The Rosh Hash Ana 1988 (O Rosh Hash Ana 1988) e 88 Reasons Why (88 Razões Por Que) (1988). Edgar C. Whisenant (1932-2001) havia predito o retorno de Cristo em 1988 e declarado com uma arrogância que terminou no ridículo «É só se a Bíblia é errônea que eu estou errado; e eu o digo a todos os pregadores da cidade.»
22. Grant R. Jeffrey, Armageddon: Appointment with Destiny (Armagedom: Encontro com o Destino), Toronto: Frontier Research (1988). Grant R. Jeffrey (1948-2012) era um pregador dispensacionalista canadense, que teve uma emissão (Bible Prophecy Revealed) em 2007 na TBN, em apoio ao estado israelense. A cadeia TBN continua ainda hoje a propaganda sionista.
23. John Hagee (nascido em 1940), Four Blood Moons: Something Is About to Change (Quatro Luas de Sangue: Algo Está Prestes a Mudar), Brentwood, TN: Worthy Publishing 2013; seguido por Mark Biltz (nascido em 1956), Blood Moons: Decoding the Imminent Heavenly Signs (Luas de Sangue: Decodificando os Sinais Celestes Iminentes), Washington, DC: WND Books 2014. Nesses best-sellers, eles ligavam eclipses lunares a um «arrebatamento iminente» da Igreja, apoiando-se em coincidências de datas de festas judaicas. Não aconteceu nada de particular. Eles não foram excomungados por falsa profecia e continuam a prejudicar avivando a guerra.
25. Last Days Madness (Loucura dos Últimos Dias, Gary Demar (2019), p.84: O apóstolo Pedro escreve «E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.» (2 Pedro 2:1). Esses falsos profetas denaturarão a verdade «e, por avareza, farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita.» (2 Pedro 2:3). Paulo descreve os ensinadores judaizantes como «falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo» (2 Cor. 11:13).
26. Candace Owens mostrou sua correspondência recebida de Charlie Kirk, onde seu rejeição da causa pró-Israel aparece «Charlie Kirk 48 Horas Antes de 9/10...» de 07/10/2025
27. «Um apelo ao arrependimento: carta aberta de cristãos palestinos aos líderes e teólogos cristãos do Ocidente», outubro 2023.
28. A organização de Charlie Kirk, Turning Point USA, recebia doações de grandes doadores sionistas, judeus ou cristãos.
29. Cf. vídeo Lutando por Israel - Parte 1 com Convidado Joel Rosenberg, 24/10/2025; ver também Dinesh D’Souza Discute Seu Novo Documentário sobre Israel, Parte 1, 30/10/2025.
30. Os lobbys pró-israelenses nos EUA são muito poderosos e agem através de múltiplas organizações. Encontra-se primeiro os «neoconservadores» que não são na verdade conservadores mas de origem trotskista e sionista. Eles se infiltraram nos engrenagens do poder desde a era Reagan. Estão na origem das guerras inúteis do Iraque (cerca de 600.000 civis mortos) e do Afeganistão (entre 32.000 e 60.000 civis mortos).
31. Gary North, Rapture Fever (Febre do Arrebatamento), 1993, (disponível aqui) cuja conclusão na p.221 é: «Sem estratégia a longo prazo de substituição cultural e sem estratégia de defesa intelectual rápida e global, um movimento não pode recrutar e reter senão os membros menos brilhantes e menos dedicados da próxima geração. É a situação na qual se encontram hoje os dispensacionalistas. Minha conclusão: somos testemunhas da geração terminal do dispensacionalismo. Basta esperar.»
32. Deixados para trás (Left Behind) é uma série de 16 livros baseada livremente no Apocalipse escrita por Jerry B. Jenkins e Tim LaHaye publicado em 1995 por Tyndale House. Em 2016, vários livros da série foram best-sellers e 65 milhões de exemplares foram vendidos em diversas línguas. A série foi levada ao cinema em 3 filmes de 2000 a 2005, e em um remake em 2014.
33. Ver as sondagens de Infinity Concepts and Grey Matter Research: Crossroads of Belief – Evangelicals and the Jewish People (Encruzilhadas da Crença – Evangélicos e o Povo Judeu), 2025, na página 8: «Como em 2021, as diferenças geracionais permanecem consideráveis. Apenas 29% dos jovens evangélicos acreditam que o povo judeu é o povo eleito de Deus. Eles são mais inclinados que os outros a aderir à teologia da substituição (26%), a afirmar que não há povo eleito (16 %) ou a não saber o que acreditar (26 %). Os evangélicos de cor, que são geralmente mais jovens, são também menos inclinados a considerar o povo judeu como o povo eleito de Deus.»
