NOTAS

1. Histoire de l'eugénisme en France, Anne Carol, 1995, p.339. Anne Carol faz observações sobre algumas derivações eugênicas, na França, na PMA, e sobre o aborto. Mas como estuda somente os médicos, não chega a descobrir o amplo desenvolvimento estratégico da eugenia, sob outros nomes, com técnicas muito mais eficazes do que as utilizadas entre 1933 e 1945.

2. in The Human Right of Family Planning, I.P.P.F., Londres, 1984 ; A Strategy for Legal Change, I.P.P.F., Londres 1981.

3. ver Human Numbers, Human Needs (Suffolk England : I.P.P.F., 1984), ver também Resource Developments, I.P.P.F., julho 1986, pág.1 , e Reports to Donors, I.P.P.F., outubro 1983.

4. I.P.P.F. no FPA Annual Report, 1978.

5. Na França, o M.F.P.F. pede que a lei francesa sobre o aborto tenha alcance também sobre as mulheres imigrantes, como uma clara continuidade da política eugenística que sempre considerou os imigrantes como raça inferior.

6. A expressão  «birth controlö (controle da natalidade em inglês), hoje, na linguagem comum, já é sinônimo de «contracepçãoö. Atualmente, uma nova expressão mais asséptica denomina o anterior «controle da natalidadeö como controle da fertilidade.

7. Assim também a denomina Annie BESANT, fundadora da «Malthusian leagueö (Liga Malthusiana) na Inglaterra, que tinha sucedido à espírita Helena Petrovna BLAVATSKY na direção da sociedade Teosófica. Blavatsky é autora do livro «La Doctrine Secrèteö (1888), que serviu como manual de base para o movimento pagão-hinduísta atual, chamado «New Ageö, e que não é mais que a origem da teoria da superioridade da raça ária.

8. O regime comunista chinês o pratica até nossos dias. Para engravidar, é preciso ter uma licença de gravidez e qualquer gestação ilegal pode terminar em aborto. Nas zonas rurais, o número de filhos por casal limita-se a um ou dois, e estima-se que a quantidade de crianças ilegais chega a 60 milhões. Ao mesmo tempo, foi implantado um amplo programa eugenístico que consiste na esterilização dos deficiente físicos e na eutanásia para os anciãos.

9. Margaret Sanger, The Pivot of Civilization, pág.80 & 179.

10. Birth Control Review, Margaret Sanger foi diretora dessa publicação de 1917 a 1928.

11. Margaret Sanger, The Pivot of Civilization, pág.80 & 1922.

12. «Contrôle des naissances et amélioration de la raceö, em Birth Control Review, fevereiro 1919.

13. Into the Darkness, Nazi Germany Today.

14. Robert C. Cook, em seu artigo «Birth Rates in Fascist Countriesö.

15. pelo Dr. Clarence J.GAMBLE, diretor regional da Birth Control Federation of America para os Estados do Sul. Gamble pertence à empresa Procter & Gamble, fabricante de sabão

16. Dois projetos piloto do mesmo tipo tomaram forma, em 1940, em dois estados do sul dos Estados Unidos e os dois foram financiados pelo Albert D. Lasker e senhora.

17. 43%, segundo A.L.Thornton, «U.S. Statistical Survey: A Reanalysis of the 1980 Census Figures for Population Distribution and Compositionö, em Demographics Today, março 1983, pág.62. Segundo outras fontes, a proporção de abortos de crianças negras, com relação à média norte-americana é de 3 para 1.

18. Alan Guttmacher, Medical World News, 6 de junho de 1969. Alan Guttmacher dirige a área de pesquisa de planejamento familiar norte-americano.

19. sobre este tema, ver o livro publicado por Steven W.Mosher, Broken Earth, The Rural Chinese, édition Robert Hale, Londres 1984. Steven é antropólogo e estudou a vida rural chinesa, entre 1979 e 1980, no sudeste da China. Foi expulso pelo governo comunista, devido às revelações que faz em seu livro sobre o aborto obrigatório.

20. A fusão com o «Departamento de Pesquisas clínicasö, outra criação de Margaret Sanger, com um objetivo mais técnico: documentar e desenvolver técnicas para impedir as gestações.

21. Literalmente: federação americana para a paternidade planejada.

22. A propaganda mais eficaz foi, sem dúvida, a de fazer crer que o controle da natalidade preservaria a saúde das mães e das crianças e que a nação continuaria forte.

23. Era uma velha idéia de Margaret Sanger: «Nós que lutamos pelo controle da natalidade... insistimos na interrupção da reprodução dos não aptos, assim como na interrupção de toda a reprodução que ocorrer num lugar no qual não existam suficientes recursos econômicos para dar assistência aos que nascem sadios... Afirmamos que o mundo já está superpovoado.ö (artigo «Contrôle des naissances et amélioration de la raceö, em Birth Control Review, fevereiro 1919).

24. Margaret Sanger tirou proveito da velha briga entre católicos e protestantes para demonstrar que somente os católicos se opunham à sua política.

25 A súbita mudança das igrejas protestantes começou em 1930, quando a Conferência de Lambeth, dos bispos anglicanos, aceitou a utilização dos meios artificiais de anticoncepção em situações excepcionais. Foi a obra de uma minoria ativa e, entre eles, estava o Mui Reverendo William R. Inge, influente membro da Sociedade de Eugenia inglesa e porta-voz da igreja anglicana em Londres. Era admirador de Margaret Sanger, de quem tinha lido «Woman and The New Raceö, desde 1920. A maioria das denominações «liberaisö surgiram rapidamente, com a ajuda dos dólares e dos lobistas de Margaret Sanger. Um admirável trabalho de subversão.

26. Depois da eugenia, este constituiu-se em seu segundo motivo de interesse para encontrar fórmulas de contracepção eficientes.

27. Dossier pour la création d'une consultation pour l'étude des problèmes de la naissance, da Doutora Lagroua Weill-Hallé.

28. In «Vingt-cinq ans d'histoire du Planning Familialö, publicação do M.F.P.F., 1982, pág.78-79.

29. ibid.

30. Ver Itinéraire d'un objecteur de conscience, Anne Seys, édition TDD, 1995.

31. Voir «The Deadly Deceptionö, Jim Shaw, 1988, éd. Huntington House Inc. Jim Shaw é um antigo franco-mação americano, do 33º grau, que se converteu ao Cristianismo.

32. Inicialmente Lucifer Trust.

33. O karma é o ciclo das reencarnações segundo o Hinduísmo. Um homem que cometesse más ações, após sua morte, reencarnaria em uma casta inferior, ou pior ainda, num animal. A ascensão igualmente é possível se o homem levar uma vida boa. Esta é a teologia que na Índia provoca indiferença social e desprezo pelas castas inferiores. Há uma possibilidade de livrar-se do karma; por intermédio das meditações da ioga que levam o homem a compreender que é apenas uma parte de um grande todo, da divindade imanente e impessoal que Deus representa para o Hinduísmo. A maneira ocidental de difundir esta ideologia é escondendo-a sob a forma da «relaxaçãoö e da «sofrologiaö.

34. Lúcifer é realmente qualificado por Jesus Cristo como «o pai da mentiraö e como «criminal desde o inícioö. São Paulo diz também: «Il viendra un temps où les hommes ne supporteront plus la saine doctrine ; mais au gré de leurs propres désirs, avec la démangeaison d'écouter, ils se donneront maîtres sur maîtres ; ils détourneront leurs oreilles de la vérité et se tourneront vers les fablesö.

35 Steiner, que desde 1902 era o secretário geral da Sociedade Teosófica Alemã de Berlim (foi o encarregado de publicar Luzifer, entre 1903 e 1908); mas era adepto de um misticismo «cristãoö da Cabala (a gnose dos primeiros hereges) que não era bem vista pela gnose hinduísta da Sociedade Teosófica. Nessa época, em 1912, fundou a Sociedade Antroposófica que inspirou os rosa-cruzes contemporâneos. Ainda hoje as escolas Waldorf, que seguem a doutrina de Steiner, e cuja sede está em Stuttgart, continuam doutrinando crianças.

36. Ver «The Hidden Dangers of the Rainbow, the New-Age movement and our coming age of barbarismö (Os perigos ocultos do arco-íris, o movimento da New Age e a chegada da nossa era de barbárie) de Constance Cumbey, 1983, éd. Huntington House Inc.

37. Hitler mandou trocar a suástica do Partido Nacional Socialista alemão da direita para a esquerda, dando-lhe, assim, uma conotação negativa à suástica que, originalmente, foi o símbolo solar da bondade e da harmonia com a natureza e que já havia sido utilizada pelos teósofos. (New Age).

38. Running God's Plan, de Foster Bailey (viúvo de Alice Ann Bailey), 1972.

39. Depois da segunda guerra mundial, os trabalhos sobre o racismo provaram que não era possível falar realmente de «raçasö humanas e as pesquisas sobre as mutações mostraram que um caráter adquirido por mutação não era transmissível.

40. Le Théosophisme, René Guénon, 1973, pág. 258.

41. D'une révolte à une lutte, 25 ans d'histoire du Planning Familial, M.F.P.F., 1982.